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Imprensa

Programa Estação de Memórias, da VLI, será inaugurado em Campos Altos (MG) no próximo dia 23

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Com a iniciativa, que será desenvolvida no formato móvel, a história da ferrovia, que faz parte do patrimônio local, permanecerá preservada 

 

Com o intuito de preservar a memória ferroviária, que faz parte do patrimônio material e imaterial dos municípios, bem como criar espaços para que as novas gerações conheçam a história da ferrovia, a VLI – administradora da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) –, em parceria com a Agência de Iniciativas Cidadãs (AIC) e a administração municipal de Campos Altos, no Triângulo Mineiro, inaugura na próxima quarta-feira (23), às 9h, o Estação de Memórias de Campos Altos.

O programa reconta o passado da história do trem de ferro nas cidades, a partir de um processo de cocriação com as comunidades. Encontros e entrevistas identificam casos, lembranças e histórias de quem vivenciou o vai e vem dos trens. Esse conteúdo é transformado em um memorial com acervo de fotos, vídeos, jogos e conteúdos diversos.

Neste primeiro momento, o programa funcionará em formato móvel, na praça da Estação Ferroviária. A proposta é que a expografia, construída de maneira a se adaptar a diferentes espaços físicos, seja instalada futuramente em um espaço físico permanente no município de Campos Altos, que está inserido no Corredor Leste da FCA.

Conforme a gerente de Responsabilidade Social da VLI, Maria Clara Fernandes, ao resgatar e preservar a memória ferroviária, a companhia reforça o conceito de que, para pensar no futuro, é preciso valorizar o passado. “Preservar as histórias para a presente e futuras gerações faz parte do compromisso da companhia de deixar legado e compartilhar valor com a sociedade. A VLI se orgulha por estar em Campos Altos e fazer parte da história do município, profundamente entrelaçada à atividade ferroviária”, ressalta.

Balanço

 

Nos últimos anos, a iniciativa recebeu mais de R$ 10 milhões para a reforma de seis estações em diferentes municípios. Para este ano de 2023, a companhia investirá mais de R$ 2,4 milhões no resgate da memória ferroviária, com um conjunto de ações de fortalecimento dos acervos de estações ferroviárias de importância histórica e de promoção da cultura das comunidades. O investimento é realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

Em 2022, o programa chegou a Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e a Cachoeira, na Bahia. Neste ano, além de Campos Altos, Três Rios, no Rio de Janeiro, Divinópolis, no Centro-Oeste Mineiro, o projeto está previsto para ser implantado em Contagem e Santa Luzia, na RMBH; São João del-Rei e Tiradentes, no Campo das Vertentes, em Minas Gerais; Uberaba, Araguari, no Triângulo Mineiro; Formiga e Carmo do Cajuru, no Centro-Oeste Mineiro.

História

 

A chegada da ferrovia no município, em 1912, foi marcante para seu desenvolvimento. Entre as décadas de 1950 e 1970, por exemplo, a efervescência cultural e social da cidade girava em torno da Estação Ferroviária e transformou profundamente seu entorno. Para contar essa e outras histórias, a expografia lança mão de itens variados, como jogos interativos, telégrafo de brinquedo, mapa têxtil e pílulas em vídeo, passando por personagens inspirados em figuras históricas.

A pesquisa realizada inclui 137 fotografias, bem como três objetos históricos. Ao todo, ao longo de um ano, foram realizadas 20 entrevistas em áudio e três oficinas colaborativas, que contaram com a participação de 29 voluntários de Campos Altos.

A coordenadora do programa, Raissa Faria, ressalta que a construção do Estação de Memórias em Campos Altos é fruto de um trabalho colaborativo, que permitiu resgatar as memórias em torno da ferrovia e fortalecer o sentimento de pertencimento. “A expografia e toda a pesquisa só foram possíveis pelo trabalho e contribuições de muitas mãos: ferroviários aposentados e ativos, moradores, pesquisadores e apaixonados pelo trem de ferro que doaram fotografias, histórias, objetos e seu tempo e afetos para a criação desse memorial”, pontua. 

Sobre a VLI

 

A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Por quatro anos consecutivos entre as três companhias mais inovadoras do setor de Transporte e Logística no ranking do Valor Inovação, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

 

Sobre a AIC

 

Promover o desenvolvimento humano pleno de sujeitos e comunidades é o horizonte que norteia o trabalho da AIC – Agência de Iniciativas Cidadãs, organização sem fins lucrativos que soma 30 anos de atuação em cinco grandes áreas: mobilização social, educação, cultura, juventudes e fortalecimento da sociedade civil. 

Junto a uma rede de mais de 500 entidades parceiras, a AIC realiza variados projetos e programas sociais voltados para a construção da cidadania. Seu trabalho já obteve o reconhecimento de mais de 30 prêmios nacionais e internacionais, concedidos por organizações como ONU Cidades, Unicef e Unesco.

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